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Um novo ciclo de oportunidades : Fim do PRR o desenvolvimento do Portgal 2030

03/11/2025
Parecer especializado
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Portugal vive um momento decisivo no que respeita ao financiamento da inovação e do investimento empresarial. Estamos perante uma transição clara entre dois grandes instrumentos de política pública, o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que entra na sua fase final, e o Portugal 2030, que começa agora a ganhar tração com a abertura das suas principais linhas de apoio. Trata-se de um ponto de viragem raro: nos próximos meses, coexistirão as últimas oportunidades do PRR e as primeiras grandes janelas do Portugal 2030, criando um contexto favorável para quem saiba planear os seus investimentos de forma estratégica.

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O PRR foi um dos mais ambiciosos programas de financiamento público nos últimos anos, impulsionando a digitalização, a transição energética, a investigação e desenvolvimento(I&D) e a reindustrialização do tecido empresarial.

À medida que se aproxima o seu termo, surgem agora as últimas janelas de candidatura, algumas delas verdadeiramente únicas, sobretudo pela possibilidade de participação direta de grandes empresas, algo pouco comum neste tipo de instrumentos.

Entre estas oportunidades destaca-se o IFIC – Instrumento Financeiro para a Inovação e Competitividade, uma linha integrada no PRR que apoia projetos de inovação produtiva e de I&D empresarial, com taxas que podem atingir 75% a fundo perdido. As grandes empresas podem candidatar-se diretamente, apresentando projetos de expansão industrial, modernização tecnológica ou desenvolvimento experimental. O mesmo se aplica às novas linhas STEP – Energia, Digital e Biotecnologia, com um total de mais de 1.100 milhões de euros disponíveis para apoiar tanto PME como grandes empresas. Estas convocatórias, com aberturas entre outubro e novembro de 2025 e apoiam investimentos em descarbonização, digitalização industrial, tecnologias avançadas e produção de energia limpa. Em síntese, o PRR fecha com chave de ouro, oferecendo as oportunidades mais robustas e abrangentes para grandes grupos industriais desde o seu lançamento.

Enquanto o PRR se aproxima do fim, o Portugal 2030 assume o papel de continuidade, com foco em competitividade, coesão e transição climática.

As primeiras linhas já anunciadas reforçam o apoio à inovação produtiva, à I&D empresarial e à qualificação das PME. Entre os principais avisos previstos estão o SICE – Inovação Produtiva – Outros Territórios (120,5 M€), o SICE – Inovação Produtiva – Baixa Densidade, com apoios até 60% a fundo perdido, o SIID – I&D Empresarial – Operações Individuais e em Copromoção (83 M€,) e o SICE – Qualificação das PME – Algarve (4 M€). Com prazos mais longos e um quadro estável até 2026, o Portugal 2030 devolve às empresas previsibilidade e capacidade de planeamento, fatores essenciais para a concretização de investimentos estruturantes e de longo prazo.

As novas políticas públicas colocam também a sustentabilidade e a transição energética no centro da competitividade. Linhas como o SITCE – Diversificação da Produção de Energia Renovável (100 M€) e os incentivos de base territorial regionais (em regiões como Alto Minho, Douro, Cávado ou Alentejo) reforçam o apoio a projetos de eficiência energética e descarbonização industrial. Trata-se de uma mudança de paradigma: já não se trata apenas de reduzir custos, mas de aumentar a resiliência e o valor estratégico das empresas no novo contexto europeu.

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Os próximos 18 meses serão decisivos. Empresas que consigam alinhar a sua estratégia de investimento com os eixos do PRR e do Portugal 2030 estarão em clara vantagem competitiva. Para isso, é essencial compreender qual o enquadramento mais adequado seja uma linha PRR, como o IFIC ou o STEP, seja um incentivo Portugal 2030 e preparar as candidaturas com rigor técnico e financeiro.

É precisamente nesse ponto que a EPSA atua: ajudando empresas de todos os setores a transformar intenções em projetos elegíveis e ideias em investimento financiado. Acompanhamos todo o ciclo de financiamento, desde a identificação de oportunidades até à submissão e gestão pós-aprovação, assegurando que cada projeto tira o máximo partido dos instrumentos disponíveis.

Portugal vive um momento de sobreposição única de fundos e programas de apoio. Existem incentivos disponíveis tanto para PME como para grandes empresas, abrangendo praticamente todas as dimensões de investimento em inovação, energia, digitalização e sustentabilidade.

Mas o tempo é curto — e quem se antecipar colherá os maiores benefícios.

Na EPSA, acreditamos que as empresas que investem em inovação e sustentabilidade não só aproveitam os incentivos disponíveis, como também ajudam a definir o futuro da economia portuguesa.

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