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A corrida aos incentivos do Portugal 2030: porque é importante preparar as candidaturas com tempo

01/09/2025
Parecer especializado
Apoiar o seu desempenho financeiro
Porto

Nos próximos meses, Portugal vai assistir à abertura de um conjunto significativo de avisos no âmbito do Portugal 2030. Para as empresas, isto representa uma oportunidade única de financiar projetos de inovação, digitalização, sustentabilidade e expansão internacional. Nunca houve tantas oportunidades, mas também nunca foi tão crucial estar preparado.

O Portugal 2030 disponibiliza vários fundos para apoiar empresas em áreas estratégicas que determinarão a competitividade da economia nacional nos próximos anos. Estas linhas de financiamento que vão muito além do mero apoio financeiro: representam um verdadeiro instrumento de política pública para acelerar a transformação do tecido empresarial português.

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Objetivos principais:

  • Tornar as empresas mais inovadoras;
  • Reforçar a capacidade tecnológica e digital;
  • Apoiar a transição energética e a sustentabilidade;
  • Promover a qualificação de recursos humanos;
  • Facilitar a internacionalização e o acesso a novos mercados.

Em particular, os próximos avisos irão contemplar apoios robustos à inovação produtiva, digitalização de processos, investigação e desenvolvimento, Internacionalização e projetos de descarbonização. Setores como a indústria transformadora, a tecnologia e os serviços avançados têm aqui uma janela de oportunidade sem paralelo.

O momento para preparar candidaturas é agora, não quando os avisos abrirem. Historicamente, sempre que um programa de incentivos é lançado em Portugal, verifica-se um padrão: muitas empresas tentam submeter os projetos ao mesmo tempo.

O resultado é previsível, ou seja, entidades gestoras sobrecarregadas, taxas de rejeição elevadas e projetos mal estruturados por falta de tempo. No Portugal 2020 ou no PRR, por exemplo, muitas empresas perderam apoios valiosos por subestimarem o esforço necessário para preparar candidaturas robustas. Houve casos de quem deixou tudo para a última hora, quem não tinha relatórios financeiros atualizados ou quem não conseguiu demonstrar de forma convincente os impactos económicos do projeto.  Esperar pelo “momento certo” é arriscar ser ultrapassado pela concorrência. Preparar-se com antecedência é a chave para aumentar as hipóteses de sucesso.

Preparar uma candidatura sólida não é apenas um exercício administrativo, é um processo de planeamento estratégico. Exige analisar a elegibilidade da empresa e do projeto, reunir documentação técnica e financeira, estruturar o plano de investimentos e demonstrar como o projeto contribui para objetivos de política pública como inovação, sustentabilidade, exportações, emprego qualificado ou digitalização.

Quando tudo isto é feito em cima do prazo, os erros tornam-se quase inevitáveis: orçamentos inconsistentes, fundamentação técnica insuficiente, metas pouco realistas ou omissão de indicadores relevantes. Num concurso competitivo, estes erros podem custar caro. Muitas vezes, a diferença entre um projeto aprovado e outro rejeitado pode estar na clareza da justificação ou na robustez de uma demonstração financeira.

As candidaturas bem-sucedidas partilham elementos comuns: planeamento antecipado alinhamento com a estratégia da empresa, enquadramento estratégico claro, fundamentação financeira sólida com projeções realistas, definição técnica precisa de objetivos e atividades, e valorização dos impactos em emprego, exportações, I&D e critérios ESG. É esta combinação que diferencia uma candidatura mediana de uma candidatura vencedora.

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Entre os concursos mais aguardados, destacam-se três eixos que terão impacto direto no tecido empresarial:

  • Inovação produtiva – apoia investimentos em novos estabelecimentos, aumento de capacidade produtiva ou introdução de tecnologias disruptivas.
  • Digitalização e Indústria 4.0 – financia a adoção de soluções digitais, automação e integração de processos inteligentes.
  • Sustentabilidade e descarbonização – apoia projetos que promovam eficiência energética, redução de emissões e economia circular.

Estes programas não são apenas linhas de financiamento, são motores de transformação. A empresa que hoje investir em inovação e digitalização estará mais bem posicionada para competir em mercados globais amanhã.

Os próximos meses serão decisivos para quem quer aproveitar os incentivos do Portugal 2030. A experiência mostra que apenas as empresas que se preparam atempadamente conseguem maximizar a probabilidade de sucesso.

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